quarta-feira, 24 de abril de 2013

* Definição de Um Desviado do Evangelho *


Com o crescimento da Igreja Evangélica no Brasil e no mundo, cresce também uma nova categoria: "Evangélicos Nominais". São diversos os motivos pelo qual uma pessoa deixa o seu serviço cristão e passa a "servir a Deus em casa": Uns escandalizam-se com maus testemunhos dentro de sua igreja; Outros decepcionam-se quando algumas coisas não acontecem como esperavam; Outros discordam da doutrina geralmente ensinada, etc. O grande problema de tudo isto é: Até que ponto o "cristão autônomo" pode estar pondo em risco sua salvação, mesmo acreditando estar nela? Para isto tentarei, não de uma forma definitiva mas admoestativa, definir em alguns pontos um crente desviado:
1)É conhecedor das Escrituras e já passou pelas experiências do novo nascimento, batismo nas águas e comunhão com a Igreja de Cristo através da Ceia.
Só pode ser considerado um desviado aquele que um dia já esteve no caminho, por isso medite se você está ou já esteve, e o que lhe garante isto! 
2)Não nega a fé em Cristo, nem a crença em Deus ou na Bíblia, mas recusa-se a congregar em uma Igreja, preferindo seguir só a lida da vida.
"Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado." (1Jo 1:7)
A comunhão contínua com o corpo de Cristo é a garantia da purificação contínua pelo sangue de Jesus. 
3)Sempre justifica sua postura anti-igreja por uma injustiça sofrida, um desafeto vivenciado ou uma doutrina básica da qual discorda.
"Por que não sofreis, antes, a injustiça? Por que não sofreis, antes, o dano? (1Co 6:7b)
Injustiças ou desafetos não justificam a quebra da comunhão. 
Quanto a parte doutrinária: Se achas anti-bíblica a doutrina de onde congregavas, congregue onde concordas com a doutrina; se pensas ser anti-biblica todas as congregações atuais, cuidado para que não seja você mesmo que está fora da Palavra.   
4)Mesmo andando por lugares que desagradam a Deus, com companhias que não respeitam ao Senhor e praticando aquilo que a Bíblia reprova, identificam-se como "evangélicos", dizendo não ter Igreja mas ser de Cristo.
"Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo? (2Co 6:14, 15)
Não está apto para se declarar "evangélico", aquele cuja comunhão só encontra-se com os "não-evangélicos". 
5)Sempre que convidado à retornar à comunhão do corpo de Cristo diz: "Qualquer dia faço uma visita na igreja", como se o Senhor esmolasse sua presença.
Para o salvo em Cristo, o congregar não é uma alternativa ou opção a ser estudada, mas uma ordem:
"Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns;..." (Hb 10:25) 
6)Alimentam dentro de si a falsa segurança de que, por um dia terem conhecido ao Senhor, Deus usará de misericórdia com eles no último momento.
"...Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida." (Ap 2:10b)
A fidelidade a Deus não resume-se apenas em uma confissão verbal de suas crenças, mas no amor a Deus e ao próximo com obras, no serviço cristão e comunhão com o corpo de Cristo e outras coisas mais... 
7)Podem já ter errado o alvo e ter perdido a salvação e ainda não estarem sabendo.
Você pode estar avistando o Caminho, mas não estar no caminho; pode estar próximo ao Caminho, mas não estar no caminho; pode estar a beira do Caminho, mas não estar no caminho!
Seja sincero com você mesmo e com o Senhor, à luz da Bíblia, e responda a si mesmo se a tua definição é de um crente constante e fiel ou de um desviado do Evangelho. 

 
 
  
 
  

terça-feira, 2 de abril de 2013

De Volta Ao Altar!

          
          O Senhor, o Deus da Bíblia, o Único e Soberano Salvador tem um altar. É neste altar que Ele fala, é neste altar que Ele se revela, é deste altar que Ele opera e manifesta o Seu poder. Porém, o Senhor, o Deus da Bíblia, o Único e Soberano Salvador, decidiu que usaria míseros, fracos e limitados seres humanos como instrumentos de Seus glorioso plano.
          Ótimo para nós, que podemos contemplar tão de perto as grandezas de Deus, não porque há em nós uma perfeição ou bondade que O leva a nos usar, mas pelo fato de pessoas tão ignorantes quanto eu, que nunca assentei-me na cadeira de uma universidade, orar e ver liberta da "síndrome do pânico", uma senhora cujos médicos - que assentaram-se na cadeira de uma universidade - não conseguiram curar! Maravilhoso!
          Deus escolheu os loucos para confundir os sábios, os fracos para confundir os fortes, os desprezíveis e "os que não são", para confundir "os que são"! À estes Ele chama: Ministros do Altar.
          Mas com o passar do tempo e com a secularização cada vez maior da Igreja, os ministros do altar deixaram de ser exclusivamente "ministros do altar", e passaram a ser tudo o mais: São ministros, mas também são executivos; são ministros, mas também são políticos; são ministros, mas também vendem perfumes; são ministros, mas também são tudo o mais!
         Resultado? Altares em baixa espiritual. Alguns até conseguem reunir um bom grupo de pessoas em redor de si, talvez pela carisma ou simpatia, ou sei lá.. Mas a verdade é que não há poder espiritual! Não há boca de Deus falando! Não há revelação do Espírito Santo! 
          Está raro em nossos dias ouvir algo que venha do Trono para o Altar.. O que ouvimos geralmente são palavras lançadas de um conhecimento intelectual das Escrituras, ou uma mensagem dirigida, dependendo do interesse do locutor ou ainda as famosas mensagens que engrandecem o "eu".
         É correto os ministros de Deus ficarem se desgastando política e publicamente, enquanto o verdadeiro poder que poderia mudar a nação está abandonado? É correto os ministros de Deus se desgastarem em suas disputas internas por cargos e posições e status, enquanto o altar está deserto? 
          Vejo almas pedindo socorro, almas perdidas! Famílias sendo consumidas, nações desejando ardentemente a manifestação dos filhos de Deus! E onde estamos? Que tempo é este que vivemos?
          Eu respondo: É tempo de voltarmos ao altar!