segunda-feira, 31 de outubro de 2011

POLÍTICA E MINISTÉRIO: SE MISTURAM?

A política é boa ou ruim? Depende de quem a faz! Segundo o dicionário Michaelis, "política" significa: 'Arte ou ciência de governar'; 'Arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados'. Lindo, plausível, se os significados fossem apenas estes. Mas também significa: 'Astúcia, Ardil, manha, habilidade para o mal, ou para enganar alguém'; 'Maquiavelismo, sistema do político florentino Nicolau Bernardo Maquiavel (1469-1527), baseado na astúcia e má-fé.' E pelo que se estampa diariamente nos noticiários é somente estes últimos significados que se tem feito valer por grande parte dos políticos brasileiros. Mas e o "Ministério", o que vem a ser? Um chamado específico, para cristãos específicos, dado por Deus, para que se execute Sua vontade, Sua obra, Sua Palavra, junto ao povo. Ministério é servir, e servir desinteressadamente de lucros, apenas pelo prazer de saber que aquela é a vontade de Deus. É proclamar a Salvação, sem ecumenismo; é denunciar o pecado, sem parcialidade; é cuidar do povo, ferido e sedento de Deus. Pois bem, deve o Ministro do altar disputar ou exercer a política secular? Ou deve o político secular se intrometer nos assuntos do altar? Não se corromperia o Ministro do altar, ao ter de defender as ideologias partidárias, muitas contrárias à Palavra de Deus? Não se corromperia ao se envolver em lobbys, conchavos, articulações, manobras, etc.? E o político secular, não mancharia o altar ao trazer os métodos mundanos para a Obra de Deus? Não feriria o rebanho do Senhor ao pretender dominar sobre ele como propriedade sua, ao invés de seguir o conselho de Cristo "aquele que quiser ser o maior, seja o menor e escravo de todos"? Política e Ministério se Misturam? Somente no dia em que a água se misturar com o óleo, as trevas se unirem com a luz ou o frio e o calor andarem juntos; Somente no dia em que a água for combustível para o fogo, a eletricidade for conduzida através da borracha ou a bíblia for escrita de novo. É vergonhoso para a igreja espiritual de Cristo ter homens que se entitulam Reverendo, pastor, bispo ou evangelista, se envolvendo em escândalos, compra e venda de votos, disputas, intrigas e ameaças, revelando em suas atitudes que já não tem o Espírito de Deus há muito tempo. Portanto, cai por terra a teoria da necessidade de representatividade, pois a Igreja de Cristo foi muito mais espiritual e respeitada nos tempos em que não tínhamos representatividade política para nos escandalizar. Que seja maldito todo aquele que intencionar a secularização do altar, ou fazer do altar o seu palanque eleitoral. Quem nasceu para a boa política que o faça com uma boa carreira, mas quem foi chamado para o altar que execute, com temor e tremor, os desígnios de Deus aqui na terra. Afinal, Política e Ministério Não Se Misturam.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

ATEUS EVANGÉLICOS

Já dizia Salomão: "Não há limite para a produção de livros, e estudar demais deixa exausto o corpo." Ec 12:12 De fato, somos o que vemos, somos o que ouvimos e somos o que lemos. Mas se é para nos afadigarmos sobre livros, que o façamos sobre a Escritura, conforme o apóstolo Paulo encorajou o jovem Timóteo "Até a minha chegada, dedique-se à leitura pública da Escritura, à exortação e ao ensino". (1Tm 4:1) Tudo isto digo por causa de uma nova modalidade em nossos dias: Os Ateus Evangélicos. O paradoxo do título é proposital, mas não chega perto das contraditórias declarações de alguns líderes cristãos. Tais homens se lançaram à função de "Pensadores Cristãos", e nos seus devaneios têm confundido muita gente. Suas pregações estão cheia de citações - aparentemente bonitas - que não puderam ajudar a vida nem de quem as citou. Me soa, no mínimo estranho, ouvir da boca daqueles que deveriam ser os mensageiros das boas novas, citações de homens que foram declaradamente ateus e inimigos de Deus como Voltaire, Bauer, Niestche e outros. Aprofundando-se em seus livros que nada têm a ver com a Bíblia, vão longe em suas conclusões, independentemente elas concordarem ou não com a Palavra de Deus. Desta vez não citarei nomes, ainda que eu os tenha... Não vale a pena... Mas um destes "Ateus Evangélicos" declarou em uma de suas pregações há alguns meses atrás que não acredita que Deus tenha o poder absoluto sobre todas as coisas, declarou ainda que também não acredita que Deus saiba de todas as coisas com antecedência como cremos que Ele saiba. Isto é um insulto à Onipotência e Onisciência de Deus tão clara em Sua Palavra "Ainda antes que houvesse dia, Eu Sou." (Is 43:13) Este mesmo "Ateu Evangélico" declarou em uma entrevista no início de 2011 que não considera o homossexualismo uma relação promíscua, desde que haja respeito entre as duas pessoas. Isto choca diretamente contra a Escritura, que não somente reprova tal relação, como considera abominável aos olhos do Senhor: "Não se deite com um homem como quem se deita com uma mulher; é repugnante." Lv 18:22 Nos deixa estarrecidos que declarações como: "Deus me livre de um país evangélico", "Não considero o homossexuaismo uma relação promíscua", "Não acredito que citações de pessoas não cristãs vá desvirtuar minha igreja" sejam declarações de homens que tinham como missão anunciar o evangelho, chamar as almas ao arrependimento, ensinar-lhes o caminho da justiça. A nós, porém, cabe a sobriedade de analisar os ensinos, as pregações e as declarações, seja lá de quem for, e trazê-las à luz das Escriutras, como fizeram os bereanos. Aos "Ateus Evangélicos" meus sentimentos, meus pêsames, por terem perdido o primeiro amor, a simplicidade e o fervor espiritual.