quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Testemunho Abreviado Aislan Bonina
Eu tinha 13 anos e frequentava a igreja desde os 08, esporadicamente. Tinha o conhecimento da Palavra, mas aos 13 anos comecei a sintonizar a Rádio em músicas seculares e descobrir o Rock'in Roll. Meu desejo de ir para a igreja foi diminuindo e o pelas coisas do mundo foi aumentando.
Aos 14 anos comecei a sair de final de semana, próximo de casa, mas já tomando cerveja, foi quando também experimentei meu primeiro cigarro: O cigarro de cravo e depois passei para Marlboro. Aos quinze anos participei de um Show de Rock com meu primo onde o tablete de maconha rolava solto, quem quisesse era só beliscar. A partir daí tomei gosto por um baseado aos finais de semana.
Como pessoa a opressão começou a aumentar. Sentia uma angústia, uma tristeza profunda e inexplicável, depressão, comecei a ficar revoltado e sentir um grande complexo, ao ponto de sair de casa somente à noite, pois tinha vergonha das pessoas durante o dia. Lembro-me que saía às 22h00m e voltava às 05h00m.
Aos dezesseis anos fizemos uma viagem entre amigos, ao chegarmos na cidade fomos logo procurando o traficante do lugar, fumamos maconha com ele e compramos cocaína. Lembro-me de ter esticado a carreira dó pó nas costas do meu violão, enrolado uma nota de R$ 1,00 no formato de um canudo e cheirei tudo... Meu Deus que loucura!! Que vida terrível!! Mas eu não percebia.
Logo em seguida montei minha banda de Rock chamada "Insonia". Começamos a ensaiar, logo vieram convites para barzinhos noturnos, comícios e até eventos beneficentes.
Durante a após cada show eu chegava a fumar 10 cigarros, beber 1/2 garrafa de conhaque Drear, e cerveja eu perdia a conta.
Compus 9 músicas na intenção de lançar um CD, mas eu não queria lançar de qualquer jeito, eu queria fazer um pacto com o diabo para estourar de sucesso e suicidar-me aos 27 anos, o conhecido "pacto 27", do qual fizeram Jimmy Hendrix, Janis Dopplin, Jim Morrison, Kurt Cobain e recentemente Amy Whinehouse.
Mas a opressão estava forte, eu estava cada vez mais deprimido e decidi escrever uma carta de suicídio, falando da minha insatisfação com a vida e despedindo-se de pessoas por nome. Guardei aquela carta na carteira até o momento oportuno de suicidar-me.
Um dia eu estava em um desses inferninhos, quando passou um grupo de crentes, alguns amigos meus começaram a zombar dos crentes, mas eu disse: Não façam isto! Eles estão no caminho certo, nós não... Então eles pararam. Então lembrei-me dos tempos que eu ia à igreja e pensei: "Se Deus me desse mais uma chance eu queria pregar para todas essas pessoas... Mas agora é tarde!
Passado algum tempo meu tio Sidinei começou a enviar fitas de audio e video sobre pregações, testemunhos e milagres. Um dia me convidou para assistir a pregação de um avivalista que passaria por sua igreja, Cristã da Promessa, fui impactado com a mensagem sobre a volta de Cristo. Chorei.
Sai dali abalado. Um dia minha tia Rose estava conversando sobre o motivo da minha tristeza e revolta e mostrei-lhe minha carta de suicidio. Então ela insistiu veementemente que fosse com ela à igreja, eu não queria ir, mas acabei cedendo.
Antes de começar o culto manifestou o demônio em um homem e eu já achei aquilo tremendo. Quando começou o louvor tocou "Quero Que Valorize", fiquei em lágrimas.
Saí tão leve que decidi que nunca mais deixaria de frequentar aquele lugar.
Porém entendi que o contato com as coisas do mundo continuavam a trazer-me tristeza, foi quando decidi parar com tudo!! Parei com as drogas, com o alcool, com a Banda, com o cigarro, me batizei e finalmente: cortei a cabeleira.
Nunca mais fui o mesmo, nasci de novo, nasci do céu, nasci de Deus, glória a Jesus Cristo o Filho do Deus Vivo que mudou o meu viver!!
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